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Prof. George Vithoulkas, Levels of Health
12 Razões Porque Ficamos Doentes
Nos cerca de 16 anos em que trabalho em Homeopatia tive duas surpresas durante a minha experiência clínica; uma relacionada com a importância das predisposições genéticas na nossa saúde e a outra relacionada com a influência que o nosso estado emocional tem na promoção da doença. Embora existam muitos factores que podem influenciar o equilíbrio a que chamamos saúde, o enorme peso destes dois tem sido constantemente provado durante o tratamento homeopático dos meus doentes.
- Predisposições genéticas: Estas referem gerações anteriores com doenças infecciosas que deixam uma “pegada genética” na posteridade. É o caso por exemplo da tuberculose, da gonorreia e da sífilis.
- Hereditariedade: Refere as doenças e fragilidades de órgãos ou sistemas que recebemos da nossa família directa.
- Gravidez: Tudo o que acontece com a mãe fisicamente (acidentes, tomas de químicos, nutrição desadequada, uso de drogas, álcool, tabaco, etc.), emocionalmente (acidentes, choques emocionais, ansiedade, depressão, questões familiares, etc.), e mentalmente (pensamentos obsessivos, questões de memória, etc.), reflecte-se no feto e pode deixar marcas que se expressam como diversas patologias nos primeiros anos, e por vezes durante toda a vida.
- Parto: O parto é uma experiência normalmente traumática para o bebé. Quando corre mal pode ter repercussões para a vida. Mesmo quando corre bem por vezes deixa marcas. Por exemplo, alguns bebés assustam-se facilmente parecendo estar em constante estado de alerta, ou já com alguns anos, têm medo da água na cabeça ou do chuveiro, ou quando começam a falar gaguejam. Muitos bebés assustam-se durante o parto e por vezes esse choque provoca patologias durante os primeiros anos de vida.
- Amamentação: A amamentação é fundamental para um desenvolvimento saudável e promove a maturação do sistema imunitário do bebé.
- Vacinas, medicamentos químicos e cirurgias: A sobrecarga de químicos relacionados com a supressão de patologias agudas promove o desenvolvimento precoce de doenças crónicas e autoimunes. Muitas vezes as vulgares otites, amigdalites e bronquiolites deixam de acontecer, mas ficam para a vida as rinites e sinusites, ou começam a expressar-se desequilíbrios em órgãos mais importantes no aparelho urinário ou digestivo, ou pior, instalam-se problemas emocionais como a ansiedade ou depressão, ou ainda alterações a nível mental como os défices de atenção, as hiperactividades, e os síndromas do espectro do autismo.
- Ambiente físico: Ambientes muito húmidos, muito quentes ou demasiado aquecidos, muito frios, muito poluídos, ou com muitas interferências electromagnéticas podem promover morbilidade consoante as fragilidades de cada doente.
- Nutrição: Há ainda muita preocupação, especialmente nas crianças, com que comam o suficiente. Devíamos preocupar-nos mais com a qualidade do que com a quantidade. Refeições a mais, e desadequadas com excesso de hidratos de carbono é o que está a provocar muitas das doenças crónicas com que nos debatemos na idade adulta. Outra ideia que tem sido difícil de explicar é que quando estamos doentes com algo agudo, tipo gripe, não devemos comer, apenas hidratar se houver necessidade. Especialmente em situações agudas em que o sistema digestivo está com sintomas, não devemos comer. Sopa, leite ou iogurte por exemplo, precisam ser digeridos, portanto devem ser igualmente evitados. Por um lado não se deve dar trabalho aos órgãos afectados, e por outro, não se deve despender energia para fazer digestão seja do que for quando esta é necessária para combater a doença. (Ver newsletters nº 3 e 4)
- Sono: A privação de sono pode matar, portanto há toda uma panóplia de possibilidades de morbilidade graças à falta de “noites bem dormidas”. Enquanto dormimos regeneramos o que estragámos durante o tempo que estivemos acordados. O sono promovido pela hormona melatonina é essencial para a nossa saúde, e é fundamental que não sofra interferências químicas. (Ver newsletter nº 6)
- Exercício físico: Fazer exercício, esforçarmo-nos fisicamente faz parte do nosso DNA há centenas de milhares de anos. Há cerca de 10-12.000 anos com o advento da agricultura fomos gradualmente diminuindo o exercício físico quotidiano como actividade básica, e actualmente é inexistente para a maioria, e um hobby para alguns. Esta é uma questão que está a promover o aparecimento de doenças crónicas não só do foro físico, mas também do foro emocional e mental.
- Vida familiar e relacionamentos: O aspecto emocional da nossa vida é preponderante para a manutenção da saúde ou pelo contrário para a promoção da doença. Uma vida familiar instável, infeliz, e stressante pode provocar todo o tipo de complicações na nossa saúde e das nossas crianças.
- Stress no trabalho: Um mau ambiente de trabalho, trabalhos que não gostamos de fazer, horários excessivos, e outros factores relacionados com esta importante parte da nossa vida é sem dúvida outra fonte de desequilíbrios no sistema imunitário, e que promovem as doenças.
Frequentemente ficamos doentes por conjuntos de várias destas razões e é extremamente importante termos consciência disso. Alguns destes factores não dependem de nós, outros podemos mudar. A mudança é a única constante no universo, e temos o poder para alterar o nosso caminho em prol do que é essencial – a nossa saúde.
Até 6ª f e mais saúde para todos!